7.02.2005

Avenal. Bibliografia

AS UNIDADES PLIOCÉNICAS E QUATERNÁRIAS NO ESPAÇO DO BAIXO MONDEGO (UMA PERSPECTIVA DE ORDEM
Pliocene and Quaternary Units in the Lower Mondego (Portugal)
A. FERREIRA SOARES
A análise das relações entre os depósitos quaternários no espaço do Baixo Mondego, bem como a sua individualização daqueles outros tidos por pliocénicos, sofrem, ainda hoje, de insuficientes pontos de referência capazes de garantirem equivalências. O limite, foi agora julgado no concerto do Complexo da Cruz de Morouços, onde se articulam a Formação de Antanhol (=Grupo de Barracão, Pliocénico Superior) e o Conglomerado de Espírito Santo, equivalente do Conglomerado de Gordos (Plistocénico inferior). Do conjunto plistocénico e para além dos depósitos associados directamente à evolução do Mondego (Depósitos de Ameal-Santo Varãoe Tentúgal-Gabrielos), destacam-se ainda os tradutores de ambientes litorais superiores, como as Areias de Arazede e as Areias de Quiaios, para além daqueles outros associados directamente à morfogénese do Cabo Mondego, como o Depósito do Farol, fossilífero e possivelmente do Plistocénico inferior a médio, e o Depósito da Murtinheira, já do Plistocénico superior. Por sua vez os Tufos de Condeixa, com uma área de acomodação cerca dos 24 Km2, apresentam uma articulação ordenada de fácies (conglomerados - Cg; pelitos amarelos - Pa; tufos Ta e Tc; pelitos cinzentos com Lymnaea -Pc) e uma idade estendida do Plistocénico (na base com Elephas antiquuse Hippopotamus incognitus ), talvez a rondar os 400 Ka, até ao Holocénico (fácies Pc com restos arqueológicos romanos).
Palavras-chave: Baixo Mondego, Pliocénico, Quaternário; Formação de Antanhol, Formação de Espírito Santo, Conglomerado de Gordos, Areias de Arazede, Terraços fluviais e litorais, Tufos de Condeixa e Tufos de Avenal.
(Estudos do QuaternárioRevista da Associação Portuguesa para o Estudo do Quaternário
Quaternary StudiesJournal of the Portuguese Association for Quaternary Research, Número 2, 1999)

http://www.letras.up.pt/geograf/NW/resumos.pdf

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