Avenal, a nossa pequena pátria. Recolha de notas e elementos sobre o lugar das nossas origens. Estudar o Avenal, conhecer melhor as suas gentes.
7.10.2010
Avenal em 1981
População presente - 291; H - 141 - 47; H - 25
Familias - 91 - 15
Alojamentos - 99 - 15
Edificios - 95 - 15
Infraestruturas:
- Água - N
- Electricidade - S
- Esgotos - N
- Lixos - N
Fonte: INE, XII Recenseamento Geral da População, Distrito de Coimbra, Resultados Provisórios.
Avenal. Diagnóstico Social
http://195.245.197.216/CLAS/Todos/DOCS_enviados//604/1.%20Pr%E9-Diagn%F3stico/4.%20Pr%E9-Diagn%F3stico.pdf
Das associações locais destacam-se a Associação Desportiva Recreativa Cultural de Avenal ...
Tabela n.º79 - Jardins de Infância, por freguesia e número de sala
Ano Lectivo de 2004/05 - Freguesias Jardim de Infância- N.º de Salas: Avenal 1
4.4- Número de Crianças a frequentar o Ensino Pré-Escolar, em Condeixa-a-Nova e a usufruir da Componente de Apoio à Família
Tabela nº81- Número de Crianças a frequentar o Ensino Pré-Escolar Público, por Jardim de
Infância e a usufruir da Componente de Apoio à Família, em Condeixa - a -Nova, no ano lectivo 2003/04
Jardim-de infância do Avenal
N.º de Crianças a Frequentar: 25
Componente de Apoio à Família
N.º de Crianças com almoço: 24
N.º de Crianças com P.H. (*): 19
Genealogia
http://toponimialusitana.blogspot.com/2006/06/nomes-e-apelidos-de-origem-toponmica.html
7.07.2010
Avenal. Alguns significados
Em inglês: avenalnome masculino
oat field |
Em espanhol:
avenal [aBe'nal]nome masculino
aveal |
Em alemão: avenal [ávE'naï] substantivo masculino
Haferfeldnt. |
Em italiano: avenal [ávE'naï] nome masculino
aveal |
6.07.2010
Toponimia. Barrosas
1.diz-se do gado bovino cuja pelugem mostra coloração branco-amarelada, branco-arruivada ou branco-suja
2.diz-se de uma variedade de centeio
(De Barroso, top.)
Toponimia. Brejo
1.pântano; lamaçal
2.terreno inculto que só produz urzes; matagal
(Do célt. *bracum, «lama; lodo»)
De brejo , 'terreno pantanoso'. É bastante comum em Portugal e na Galiza. Tem a variante Breijo e os derivados Bregiais , Bregieira , Bregieiros , Bregio , Breja , Brejão , Brejeira , Brejenjas , Brejinho , Brejioso , Brejoeira , Brejões e Brejos .
Toponimia. Várzea
planície cultivada nas margens de rio; campina; chã
(Do lat. vulg. *barcìna-, do célt. *barga, «meda»?)
Toponimia. Batoréu
m.
Construcção de pedra ou madeira, para represar águas de rio ou levada, destinadas a rega ou moagem.
Batoréu, arrêto.
(Ár. azud)
Novo Diccionário da Língua Portuguesa Candido de Figueiredo - 1913
6.04.2010
Avenal. Toponimia
Introdução
O presente trabalho (1) procura ser uma contribuição para o estudo da ainda tão imperfeitamente conhecida estrutura lexical do território português. Baseia-se em alguns resultados dos inquéritos que em 1953 e em 1954 realizei na companhia de Aníbal Otero Alvarez, para a parte portuguesa do Atlas Linguístico da Península Ibérica (2) .
Não deixarei de recordar, logo de início, que o primeiro passo na definição da referida estrutura foi dado, não há muitos anos, por José G. Herculano de Carvalho no livro Coisas e Palavras, publicado em Coimbra em 1953 (3).
(35) Recentemente, já depois de redigido e apresentado este trabalho no Congresso Brasileiro de Dialectologia de 1958, apareceu o artigo de José G. Herculano de Carvalho, Moçarabismo linguístico ao Sul do Mondego, na Revista Portuguesa de História, VIII, 1959 (public. em 1961), pgs. 277-284, em que aos exemplos aduzidos pelos autores já citados, se acrescentam dois que têm o extraordinário interesse de ser nomes de lugar situados na região imediatamente ao sul do rio Mondego, portanto muito mais ao norte do que todos os anteriormente apontados. Trata-se de Avenal (concelho de Condeixa) < AVELLANALE e Malga (conc. de Coimbra) < MALAGA. Herculano de Carvalho completa, numa nota desse artigo, a lista de topónimos derivados de FONTANA, mencionados por Leite de Vasconcellos e M. Pidal: Fontana (Lisboa), Fontanas (Évora e Ferreira do Alentejo), Fontanal (Sines e Santiago de Cacém), Fontanais (Odemira e Portel), Fontanelas (2 vezes e não apenas 1 no conc. de Sintra) (pg. 278).
Cf. José G. Herculano de Carvalho, Moçarabismo linguístico ao Sul do Mondego, na Revista Portuguesa de História, VIII, 1959 (public. em 1961), pgs. 277-284
http://cvc.instituto-camoes.pt/hlp/biblioteca/areas_lexicais.pdf
Mosaicos romanos. Olival da Miquinhas
No Olival dito da Miquinhas, em Avenal-Sobreiro (Repas, 1990), em Moroiços, S. Fipo (Pessoa, 1986, p. 59, n.º 6), nas Lameiras, Póvoa de Pegas (Pessoa, 1986, p. 65, n.º 21), no concelho de Condeixa-a-Nova, na Madanela, Coles de Samuel (Informação de António João Nunes Monteiro) e na Quinta de S. Tomé, da Companhia das Lezírias, em Vila Nova de Anços, ambos no concelho de Soure (Alarcão, 1998b, p. 97, n.º 3/134), foram recolhidas algumas tesselas e fragmentos de pavimento, mas não chegou até nós, segundo aquilo que nos foi possível apurar até ao momento, nenhum testemunho de pavimento in situ. O mesmo se passa em relação ao mais recentemente assinalado local com vestígios de mosaico, já em Novembro de 2003, no lugar do Escoural, entre Cernache e a Ribeira de Cernache (Correia, 1940, p.118; informação de António Monteiro e de Raquel Santos).
http://194.65.130.238/media/uploads/revistaportuguesadearqueologia/8_2/6/14.p.363-402.pdf
Família Vaz. História
História
Francisco Vaz nasceu, aproximadamente , no ano de 1775, no lugar do Rodão, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal. Era casado com Agueda Mendes e viveram no lugar citado.
Pelo que sabemos, Francisco Vaz e Agueda Mendes, tiveram 03 (três) filhos: Jacinta nasceu, aproximadamente, no ano de 1802, João Vaz, aproximadamente, no ano de 1811, Miguel Vaz, aproximadamente, no ano de 1823, todos nascidos no lugar do Rodão, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
Miguel Vaz, um dos três filhos de Francisco Vaz e Agueda Mendes, era casado com Rosa Maria de Jesus da Peça e viveram no lugar do Avenal, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
Temos informação que o casal teve 07 (sete) filhos: José Vaz nasceu no dia 25/06/1825, Jacintha Jesus Vaz no dia 10/12/1827, Luiz Vaz nasceu no dia 26/02/1830, Umbelina da Conceição Vaz no dia 12/02/1833, Antonio Vaz no dia 17/04/1836, Manoel Vaz no dia 25/07/1839 e João Vaz no dia 14/11/1842, todos nascidos no lugar do Rodão, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
Jacintha Jesus Vaz, um dos sete filhos de Miguel Vaz e Rosa Maria de Jesus da Peça, era casada com Joaquim Gomes Tenente e viveram no lugar do Rodão, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
Sabemos que Jacintha Jesus Vaz e Joaquim Gomes Tenente tiveram 08 (oito) filhos: José nasceu no dia 03/04/1848, Maria no dia 14/02/1850, Umbelina Vaz no dia 05/12/1851, José Vaz no dia 02/12/1854, Joaquina no dia 25/02/1857, Thereza Vaz no dia 10/01/1860, Manoel no dia 10/01/1862 e Maria da Conceição no dia 04/05/1864, todos nascidos lugar do Rodão, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
Thereza Vaz, um dos oito filhos de Jacintha Jesus Vaz e Joaquim Gomes Tenente era casada com Antonio Monteiro e viveram no lugar do Sobreiro, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
Pelo que sabemos o casal teve 03 (três) filhos: Maria Monteiro nasceu no dia 15/01/1890, José Monteiro no dia 30/11/1891 e Antonio Monteiro Novo no dia 02/07/1900 e era casado com Maria Nazaré de Oliveira, todos nascidos no lugar do Rodão, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
José Monteiro, um dos três filhos de Thereza Vaz e Antonio Monteiro, veio para o Brasil sozinho. Saiu do porto de Lisboa, Portugal, desembarcando, no dia 22/04/1913, no porto de Santos, município de Santos, estado de São Paulo.
Casou no dia 14/07/1926, com Aurora Rodrigues, no município de Araraquara, estado de São Paulo, país Brasil, e teve 02 (dois) filhos: Aluízio Monteiro nasceu no dia 28/04/1928 e Thereza Rodrigues Monteiro no dia 02/03/1930, todos nascidos no município de Araraquara, estado de São Paulo, país Brasil.
José faleceu no dia 20/03/1970, no município de Rio Claro, estado de São Paulo, país Brasil, vítima de acidente automobilístico e foi enterrado no município de Araraquara, estado de São Paulo, país Brasil, onde residia.
José Monteiro foi comerciante, proprietário do Botequim do Galo e Hotel Lisboa no município de Araraquara, estado de São Paulo, país Brasil. Também, no mesmo município, teve uma mercearia e um bar.
Aluízio Monteiro, filho de José Monteiro e Aurora Rodrigues, se casou no dia 04/12/1954 com Adelaide do Prado, no município de Araraquara, estado de São Paulo, país Brasil, e teve 03 (três) filhos: Paulo Sergio Monteiro, nasceu no dia 07/10/1956, José Roberto Monteiro no dia 07/10/1956 e Aluízio Monteiro Junior no dia 23/11/1960, todos nascidos no município de Araraquara, estado de São Paulo, país Brasil
http://www.agenealogia.com/familia_vaz/familia_vaz_historia.htm
Família Matheus. História
Pelo que sabemos, Joaquina Maria Jesus Matheus e Joaquim Gonçalves Jacinto, tiveram 05 (cinco) filhos: Maria de Jesus Palrrilha nasceu, aproximadamente, no ano de 1803, Isabel de Jesus, aproximadamente, no ano de 1809, Manoel Gonçalves Jacinto, aproximadamente, no ano de 1810, Antonia de Jesus Palrrilha, aproximadamente, no ano de 1812, Josefa de Jesus, aproximadamente, no ano de 1816, todos nascidos no lugar do Avenal, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
Maria de Jesus Palrrilha, um dos filhos de Joaquina Maria de Jesus Matheus e Joaquim Gonçalves Jacinto, era casada com Miguel Gomes Tenente e viveram no lugar do Avenal, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
Tenho informação que Maria de Jesus Palrrilha e Miguel Gomes Tenente, tiveram 05 (cinco) filhos: Joaquim Gomes Tenente nasceu no dia 18/05/1825, João Gomes Tenente no dia 18/09/1828, Joaquina no dia 14/10/1831, Maria Joanna no dia 03/01/1838 e José Gomes Tenente no dia 20/06/1839, todos nascidos no lugar do Avenal, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
Joaquim Gomes Tenente, um dos cinco filhos de Maria de Jesus Palrrilha e Miguel Gomes Tenente, era casado com Jacintha Jesus Vaz e viveram no lugar do Rodão, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
Pelo que sabemos o casal teve 08 (oito) filhos: José nasceu no dia 03/04/1848, Maria no dia 14/02/1850, Umbelina Vaz no dia 05/12/1851, José Vaz no dia 02/12/1854, Joaquina no dia 25/02/1857, Thereza Vaz no dia 10/01/1860, Manoel Vaz no dia 10/01/1862 e Maria da Conceição no dia 04/05/1864, todos nascidos no lugar do Rodão, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
Thereza Vaz, um dos 08 (oito) filhos de Joaquim Gomes Tenente e Jacintha Jesus Vaz, era casada com Antonio Monteiro e viveram no lugar do Sobreiro, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
Pelo que sabemos o casal teve 03 (três) filhos: Maria Monteiro nasceu em 15/01/1890, José Monteiro no dia 30/11/1891 e Antonio Monteiro Novo no dia 02/07/1900 e era casado com Maria Nazaré de Oliveira, todos nascidos no lugar do Rodão, freguesia de Sebal, município de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra, país Portugal.
José Monteiro, um dos três filhos de Antonio Monteiro e Thereza, veio para o Brasil sozinho. Saiu do porto de Lisboa, Portugal, desembarcando, no dia 22/04/1913, no porto de Santos, município de Santos, estado de São Paulo.
Casou no dia 14/07/1926, com Aurora Rodrigues, no município de Araraquara, estado de São Paulo, país Brasil, e teve 02 (dois) filhos: Aluízio Monteiro nasceu no dia 28/04/1928 e Thereza Rodrigues Monteiro no dia 02/03/1930, todos nascidos no município de Araraquara, estado de São Paulo, país Brasil.
José faleceu no dia 20/03/1970, no município de Rio Claro, estado de São Paulo, país Brasil, vítima de acidente automobilístico e foi enterrado no município de Araraquara, estado de São Paulo, país Brasil, onde residia.
José Monteiro foi comerciante, proprietário do Botequim do Galo e Hotel Lisboa no município de Araraquara, estado de São Paulo, país Brasil. Também, no mesmo município, teve uma mercearia e um bar.
Aluízio Monteiro, filho de José Monteiro e Aurora Rodrigues, se casou no dia 04/12/1954 com Adelaide do Prado, no município de Araraquara, estado de São Paulo, país Brasil, e teve 03 (três) filhos: Paulo Sergio Monteiro, nasceu no dia 07/10/1956, José Roberto Monteiro no dia 07/10/1956 e Aluízio Monteiro Junior no dia 23/11/1960, todos nascidos no município de Araraquara, estado de São Paulo, país Brasil.
http://www.agenealogia.com/familia_matheus/html/index/ind0001.html
Antonio Gonçalves Jacinto Nujo NOVO;
http://www.agenealogia.com/familia_matheus/html/d0000/g0000002.html#I041
Sobre o topónimo Avenal
Ora sucede que dois topónimos postos recentemente em foco por um estudo sobre o acampamento romano de Antanhol, publicado pela Faculdade de Letras de Coimbra (7), vêm permitir fazer avançar decididamente mais para o Norte o limite geográfico da conservação moçárabe de n e l intervocálicos. Os nomes tópicos em questão são Avenal e Malga.
O primeiro, Avenal, é hoje o nome de uma povoação da freguesia de Sèbal Grande no concelho de Condeixa e os documentos mostram-nos, sem sombra de dúvida, que topónimo e povoação coincidem com um pequeno território junto do rio de Cernache, conhecido no século XII como Avellanale (sítio das avelãs ou aveleiras) (8). À primeira vista a forma moderna, em comparação com aquela mais antiga, parece apresentar um exemplo de uma evolução perfeitamente insólita: a supressão da geminada -ll- ao lado da conservação de n simples intervocálico. As restantes formas que os documentos nos transmitem provam todavia que não se trata bem disso.
Vejamos quais são essas formas documentalmente transmitidas:
1. Avellanale e Avelanal ― sécs. XII e XIII (9);
2. Avelaal ― sécs. XII e XIII (10) (deve ler-se certamente Avelãal);
3. Avenanali, Averanal, Avenelar ― uma vez cada uma no séc. XIII (ou começos do XIV quanto à última) (11);
4. Avenal ― séc. XIII e depois séc. XVII (12) ― trata-se, como sabemos, da forma que finalmente prevaleceu.
A primeira forma pode corresponder, e em parte corresponde (como nos documentos de 1159 e 1182 citados na nota 9), a um ‘latinismo’, forma tradicional conservada na linguagem tabeliónica, mas nada impede que possa representar ― e as formas seguintes fazem-no supor ― uma variante ainda viva daquele nome de lugar. A segunda corresponde à forma setentrional, com tratamento ‘português’ da nasal medial, acaso usada pelos portugueses ao Norte do Mondego, que conheciam a correspondência Avelãal/Avelanal, Avenal ou similar, estas como variantes usadas ‘in loco’, e escolhiam a primeira.
As terceiras, finalmente, devem, segundo creio, interpretar-se como formas intermediárias, certamente de uso popular (13), que nos podem mostrar como o nome Avelanal, com o n intervocálico conservado, através de várias oscilações, chegou até à forma Avenal, que, documentada como vimos já desde o séc. XIII, acabou por se fixar no uso geral, prevalecendo sobre todas as outras.
A sequência de sonantes alveolares l-n-l, que, pela vizinhança articulatória e acústica dos três fonemas nas duas sílabas seguidas, oferecia dificuldades de realização [ou de identificação], sobretudo desde que se completara a simplificação das geminadas, levando ao enfraquecimento da articulação da primeira líquida, provocou, como se vê, uma série de fenómenos de dissimilação e de metátese, que aquelas formas precisamente documentam: a assimilação l-n-l > r-n-l em Averanal; a dissimilação l-n-l > n-n-l em Avenanal; finalmente a dissimilação com metátese l n l n l r em Avenelar (14).
É possível que Avenanal esteja directamente na base da forma actual, através de uma pronúncia obscurecida da vogal pretónica a > e, semelhante à documentada em Avenelar. É possível também que Avenal resulte mais rapidamente de uma variante (contemporânea de Avenanal, etc.) Avelenal ou *Avenelal, em que a síncope da vogal em posição fraca apressasse a assimilação da líquida à nasal vizinha (seguinte ou precedente), facilitada pelo processo dissimilatório que a opunha à outra líquida, final. Aliás, partindo-se de uma foram Avenelal, não documentada mas de cuja existência no uso local dá claro indício a outra variante Avenelar (15), o fenómeno assimilatório que suporia a sua transformação em Avenal (Avenlal > *Avennal ― tendo inicialmente a consoante assimilada função silábica) teria perfeito paralelo no topónimo vizinho Anobra, que nos documentos mais antigos oferece a forma Anlubria (16). Em todo o caso, deve admitir-se que, por um período indeterminado de tempo, mais ou menos prolongado, o nome de lugar em apreço se apresentava na norma linguística local em forma oscilante, que admitia mais de uma realização, até ao momento em que uma das variantes acabou por se generalizar e se impor como forma única. Essa variante foi Avenal, em que já se não observava a incómoda sucessão consonântica l-n-l.
In: http://cvc.instituto-camoes.pt/hlp/biblioteca/mocarabismo.pdf
Avenal. Cidade da Califórnia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Avenal